Eu Viajo com Filhos

Angustia (infantil) pré-viagem

Faz um mês que fui com as crianças para o Rio. O Vôo saiu as 10 da manhã, acordarmos mais ou menos no mesmo horário de sempre. Mal saimos de casa e o Pedro falou que estava se sentindo mal. Alguns metros depois ele vomitou. Não chegou a ser um grande “estrago” porque foi quase uma “gorfadinha”. Mas precisamos parar, deixá-lo tranquilo, dar água e trocar sua roupa.

Há um ano atrás fomos, foi a vez da Luiza. Quando saímos do Brasil, ela estava refriadinha (só para lembrar, era época de gripe suina), quando chegamos em Orlando, ela tinha febre alta. Ela tinha 6 meses e ainda não tinha tido muitas febres, e eu não sabia exatamente se ela era do tipo que teria febrão, se baixaria rápido. Acionei o seguro, levei ela no médico, ele receitou um antibiótico e 24 horas depois, ela estava bem, se divertindo no Magic Kingdom. No ônibus que leva do hotel para os parques, uma mãe me contou que, no ano anterior, os dois filhos ficaram muito doentes na véspera da viagem e ela teve que cancelar a viagem. Felizmente, neste ano, a família estava toda la, feliz e contente.

Luli na Disney, já medicada

Viajo bastante e não foi nem uma nem duas vezes que isto aconteceu. O Pedro é um menino muito sensível, o corpo dele sempre “revela” as angústias. Uma vez fomos para um hotel-fazenda do Roteiros de charme, aqui perto de Curitiba, chamado La Dolce Vita. Era só um fim de semana. Ele vomitou e teve febre o tempo todo. Não deu para aproveitar nem a piscina térmica, nem o passeio a cavalo.

A medida que ele foi crescendo fui ficando mais ligada e rápida. Ele se acertou super bem com homeopatia. Já começo a dar as gotinhas dele uns dias antes e geralmente dá tudo certo. Uma vez, indo para Pousada do Toque, percebi que tinha esquecido a pulsatila dele em casa. no tempo de espera que da conexão em Brasília, descobri uma farmácia homeopática em Alagoas e mandei fazer a medicação. Quando desembarquei no paraíso, as gotinhas  milagrosas já estavam prontas.

As crianças demonstram a ansiedade de um jeito diferente que os adultos. Os bebês e as menorzinhas, mesmo que pareçam não entender o significado de uma viagem, sentem as mudanças e a emoção dos pais. Eu fui aprendendo a lidar com a maneira que o Pedro e a Luiza reagem. Começo a explicar nosso roteiro semanas antes: conto para onde vamos, quantas horas vai durar a viaagem, o que vamos fazer e como vai ser legal. A impressão que tenho é que cada vez fica mais fácil e gostoso.