Vou ser honesta: não foi fácil chegar a uma opinião sobre esse novo programa para crianças em São Paulo, o Museu da Imaginação.
Indo direto ao ponto, depois conto mais da visita. Meu filhos (Theo e Liz, de 8 e 5 anos) e meus sobrinhos (de 3 e 4 anos) curtiram bastante as cerca de duas horas que ficamos por lá.
Mas ao levar em consideração o rombo no meu bolso (os ingressos do Museu da Imaginação custam 80 reais para crianças e 50 para adultos) e a experiência em outros museus e espaços para crianças que conhecemos, vale ponderar se esse é o programa ideal pra sua família.
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Mas como é o lugar?
O Museu da Imaginação é um galpão dividido em quatro salas. A primeira é a das esferas, com uma exposição interativa que eu achei legal, mas as crianças não acharam fantástico. Talvez a coisa tenha ficado muito artística-intelectual e pouco divertida.
Em seguida, um salão gigantesco decorado estilo street/grafite, com skates pendurados. Bem legal! Achei que as crianças iam poder grafitar, andar de skate na “pistinha”… nada. Havia uma bóias neon (lindas!), que não entendi muito bem o contexto, mas as crianças amaram. Também tinha uma mesa em que uma monitora (ótima!) ensinava uma atividade para grudar um material que parecia espuma. Achei meio simplinho, meio atividade dessas de área kids de shopping, mas crianças curtiram.
Na sala seguinte, a principal, muitas atividades lúdicas. Theo e Liz gostaram do brinquedão de cordas e bolas. Outra unanimidade foi a casinha, especialmente da chaminé: um tubo transparente com vento, onde você colocava um lencinho de pano e ele saía no telhado – simples e genial. As crianças também adoraram pedalar as bicicletas que controlavam um videogame.
A parte da banda poderia ser incrível, mas os instrumentos não ficavam juntos e a coisa ficou meio desconexa. Pelo menos com meus filhos, não rolou uma empolgação. Mas ouvi relatos de crianças que amaram.
Achei a casinha na árvore, a fogueira e a árvore da vida – para crianças menores – são muitíssimo caprichadas. Meu filho também adorou uma área com uma pistolinha de água, bem bonita, que acendia as luzes quanto enchia o cano de água.
Contemplativo
Na última sala, uma belíssima instalação cinética de Guto Lacaz. “Mãe, aqui é só pra ver, então vamos sair”, ouvi do Theo. Insisti pra ele ficar, mas não durou muito. Pensei que se o chão estivesse forrado de almofadas ou algo do tipo, seria mais convidativo.
No total, ficamos um pouco mais de duas horas no Museu. A Liz e meus sobrinhos curtiram bastante, o Theo também me disse que gostou muito, mas confesso que achei a maioria das atividades pouco desafiadoras/divertidas para idade dele (8 anos).
Me peguei pensando qual o propósito do Museu da Imaginação e lembrei dos “museus de criança” que conheci desde que o Theo nasceu. Se a ideia do Museu da Imaginação era aprender se divertindo, digo que vale mais a pena ir ao Catavento ou ao Sabina (em Santo André) ou até no Instituto Butantã. Mais barato, mais interativo, com mais propósito por trás das atividades lúdicas.
Se a ideia era um lugar para se brincar livremente, com brincadeiras não direcionadas em sua maioria, a visita vale apesar de sobrar decoração e faltar um pouco de interatividade. Isso é, vale se você não estiver tão preocupado com o valor do ingresso.
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