Eu Viajo com Filhos

Douro com crianças: as estações do ano e as Quintas que visitamos

Douro

Aqui em casa somos apaixonados pela região do Douro em Portugal. As paisagens são lindas, as pessoas são queridíssimas, a gastronomia é ótima e os vinhos deliciosos. Que mais se pode pedir a um lugar? E nós conhecemos o Douro com crianças!

Já estivemos no Douro em diferentes épocas do ano e com diferentes pessoas (sempre com crianças). Só não fomos ao Douro no verão, e dizem que é insuportavelmente quente. A primavera é linda. A época de vindima (colheita da uva) é interessante e cheia de energia, tudo esta funcionando a todo vapor, os enólogos estão num dos períodos mais importantes do vinho. Mas o outono… ahh o outono é mágico.

Preparem-se porque este é um daqueles “fotoposts”! Não aguentei. Queria muito que todos vissem tantas paisagens lindas de algumas das melhores quintas do Douro.

As Estações no Douro

A região do Douro é linda, independentemente da época do ano. Nós fomos ao Douro com crianças em três épocas diferentes: final de inverno, final de verão e outono.

O inverno por lá não tem muita graça (de maneira nenhuma é feio, mas é sim menos bonito) no que se refere às paisagens se comparamos com as outras estações.

No final do verão a paisagem é linda, todas as parreiras carregadas e verdinhas. É vibrante porque é quando fazem a colheita da uva. A região transborda energia, caminhões pra lá e pra cá, o cheiro da uva no ar e as pessoas e máquinas trabalhando a todo vapor.

O outono no Douro é espetacular, colorido e calmo! Sem dúvida é a nossa estação preferida para visitar esta região de Portugal. Passado o furacão da vindima, o outono é sereno, paciente, de mudanças das paisagens e nos vinhos, enfim, um deleite para meros expectadores como nós.

Quinta de La Rosa
Passeio de barco pelo Rio Douro
Quinta da Padrela
As cores do outono chegam de forma diferente nas duas margens do Douro. Enquanto a mais ensolarada já está vermelhinha, a outra ainda tem os verdes da vindima.

 

As Quintas do Douro que visitamos

Nas nossas visitas ao Douro sempre tentamos visitar Quintas (vinícolas) diferentes. Quanto mais vamos, mais vontade temos de voltar. Vou contar para vocês quais as Quintas que já conhecemos.

Quinta do Tedo

Esta Quinta de 15 hectares de vinhas de uva “Classe A” (denominação proveniente da soma de factores como exposição ao sol, condições do solo, densidade de plantação e altura influenciam esta designação) é propriedade de um casal Franco-Americano muito caprichoso com a Quinta e com os vinhos.

É possível fazer uma visita com degustação de vinhos do Porto e de mesa que dura, aproximadamente, uma hora. Nós fizemos no final da tarde de um dia de primavera e gostamos. Foi uma visita rápida, com uma explicação superficial sobre os processos pelos quais passam as uvas desde a colheita até o engarrafamento dos vinhos.

Esta Quinta conta ainda com 5 quartos e um pequeno Bistrô com uma vista linda do Douro. O Bistrô Terrace serve somente tapas e está aberto entre abril e outubro.

Vistas da Quinta do Tedo
Visita interior na Quinta do Tedo

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 Quinta Nova

Foi amor à primeira vista! A minha história de amor com esta Quinta começou na Garrafeira de Santos, uma loja de vinhos ótima em Lisboa, onde o nosso amigo Francisco me disse: “Ana, você vai adorar este branco!” Provei e me apaixonei! “Este branco” se tornou o “meu branco“, que na época ainda era pouco conhecido. Então, quando fomos ao Douro pela primeira vez eu só queria conhecer a Quinta deste vinho (sem ter noção do que veria).

Depois de muitas voltas e de uma estrada de terra que parece que não acabará nunca, entramos pela porteira da Quinta Nova! Daí eu entendi o porquê daquele vinho delicioso. Tudo, absolutamente tudo, na Quinta Nova é cuidado até o último detalhe. Desde a Igrejinha do séc. XVIII, ao edifício principal que abriga 11 quartos lindos, passando pelo jardim com umas vistas fantásticas do Douro até um restaurante ótimo. A Quinta Nova é uma visita obrigatória para quem vai à região.

Na primeira vez, fizemos a visita com degustação. Quando voltamos, fizemos a vindima nas vinhas da Quinta e acompanhamos parte do processo da vinificação. Foi bastante interessante e Kai, com quase dois aninhos, aproveitou muito o passeio.

Vindimando na Quinta Nova

Já falei sobre a Quinta Nova neste post Douro com crianças. Na época, ainda não tínhamos ficado na Quinta Nova, agora já tivemos o prazer de passar uns dias naquele paraíso. Os quartos são ótimos e o pessoal é extremamente atencioso. É o lugar ideal para passar uns dias apreciando a Quinta e as vistas.

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Quinta do Vallado

Diferente da Quinta Nova, onde eu não sabia o que veria, na Quinta do Vallado era diferente. Já conhecia um pouco da história (os proprietários são descendentes de D. Antónia Adelaide Ferreira, um mito do Vale do Douro do séc. XIX), alguns dos vinhos e, principalmente, o fantástico projeto do hotel rural do arquiteto Francisco Vieira de Campos. Na verdade, fomos para ver o edifício e valeu a pena! O hotel rural é um edifício de linhas contemporâneas em que o xisto é o ator principal e totalmente integrado na paisagem; uma obra de arte.

A visita à Quinta do Vallado e a prova de vinhos vale a pena, não somente pelos vinhos, mas também pelos edifícios pelos quais passamos.

Dica: Dos mesmos proprietários, e arquiteto, é a Casa do Rio, também com vistas lindas do Douro e muito bom gosto.

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Quinta da Pacheca

A Quinta da Pacheca é uma das mais antigas, com 75 hectares de vinhas dentro da Região Demarcada do Douro. Até este ano, 2018, a Quinta conservava um ar de século XVIII. Este ano acabaram a construção de dez quartos em forma de barrica que prometem mexer com a imaginação dos pequenos. Aqui em casa estamos loucos para dormir nestas barricas!

Estivemos duas vezes nesta Quinta. Na primeira, almoçamos no delicioso restaurante dirigido pelo chef Carlos Pires. Tudo perfeito e as crianças foram muito bem tratadas.

Na segunda vez fizemos a visita e a prova de vinhos (deliciosos por sinal). Éramos quatro famílias com crianças e, entre o vinho e a conversa, saímos sem pagar! Quando já estávamos fora da Quinta, percebemos o lapso. Eu queria me esconder, quase morri de vergonha! Como eu tinha feito as reservas, liguei para me desculpar e pedir que me mandassem o número de conta que faria a transferência no mesmo momento. Passados uns minutos, recebi um email super querido dizendo que, pela nossa honestidade de ligar explicando o esquecimento, eles não nos cobrariam nada. Muito fofos!

Enquanto Kai prestava atenção na explicação… nós fazíamos “selfies” 🙂

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Quinta Maria Izabel

A surpresa das nossas viagens ao Douro! Não tínhamos ouvido falar desta Quinta até o nosso amigo Francisco (o da loja de vinhos) nos recomendar. Sem dúvida foi, juntamente com a Quinta de La Rosa, a melhor visita que fizemos.

Fomos recebidos pelo engenheiro agrónomo José Carlos e pelo enólogo Pedro Mota. A visita durou aproximadamente três horas! Espetacular! O Pedro nos mostrou a Quinta, explicou-nos todo o processo de vinificação muito detalhadamente e, com muita paciência, fizemos a degustação de vários vinhos deliciosos da Quinta Maria Izabel. Uma visita fantástica e imperdível!

 

Quinta de La Rosa

Em uma palavra: incrível! A Quinta de La Rosa superou todas as nossas expectativas. Os 55 hectares da Quinta estão ao lado do Pinhão, uma das cidades mais importantes do Vale. Pela sua posição, a Quinta de La Rosa conta com vistas de tirar o fôlego.

Primeiro fizemos a visita pela Adega (esta Quinta é uma das poucas que faz todos o processo de vinificação de vinho do Porto e de mesa na Quinta do Douro. A maioria faz o vinho no Douro, porém o envelhecimento e o engarrafamento é feito em Vila Nova de Gaia, no Porto). Depois almoçamos no restaurante Cozinha da Clara, do chef Pedro Cardoso, para celebrar o aniversário do Toni.

Sala de provas com o Pinhão ao fundo.
Entrada do restaurante com vistas para o Douro

E, para finalizar o dia, uma volta de 4×4 com vistas impressionantes das vinhas sobre o Douro.

O outono no Douro… é demais!
Durante o passeio de 4×4. Pinhão ao fundo
O sorriso do Kai já era.. frio e sono é uma combinação infalível para o mau humor 🙂
Todas as vinhas dos dois lados da estradinha no centro da foto são da Quinta de La Rosa.

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Quinta da Padrela

Ano passado resolvemos mudar radicalmente. Alugamos uma casa em Tabuaço, entre Pinhão e Peso da Régua, no meio das vinhas: Quinta da Padrela. Fomos super bem recebidos, a casa parecia de boneca e acordar no meio das vinhas foi uma experiência incrível!

E assim acordávamos…

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Quinta da Barca

Já voltávamos para casa, tínhamos passado por Peso da Régua (a outra cidade importante do Vale) e paramos para ver uma amiga. Fomos recebidos com sorrisos de alegria por ver-nos, mas também por estar fazendo aquilo que ela mais gosta: vinhos!

Fomos visitar uma amiga, conhecemos o paraíso e, ainda por cima, tomamos vinhos deliciosos! Adoramos esta visita. Como dizem por aqui: “foi mesmo assim”!

A Quinta da Barca é uma quinta, relativamente, pequena, mas com grandes vinhos e enormes sonhos!

Onde Comer no Douro

Qualquer lugar nesta região não vai decepcionar.

Aqui deixo a lista dos restaurantes que fomos e que comemos muito bem:

Onde Dormir no Douro

Cada vez mais as Quintas oferecem hospedagem nas propriedades. Destas há várias: Quinta da Pacheca (os quartos têm forma de barricas de vinho. Estamos loucos para conhecê-los!), Quinta do Vallado e a Casa Do Rio, Quinta de La Rosa, Quinta do Pego, entre outras. Nós já ficamos na Quinta Nova e na Quinta da Padrela. São propostas diferentes: a primeira um hotel butique e, a segunda, um hotel rural. As duas são ótimas, apesar da Quinta Nova ser a minha “menina dos olhos”.

Se, ao invés de dormir em uma Quinta, preferir hotéis… também há várias opções:

E, para acabar e lembrar da beleza do outono, uma foto da Noa comigo na Quinta de La Rosa.

Fazendo a visita pela Quinta de La Rosa num 4×4

Para ler mais sobre Portugal? Confira estes posts:

 

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