E como Tiradentes está ali do ladinho de São João Del Rei, claro que também fomos dar uma conferida no centro histórico de lá. Um passeio mais rápido que aquele de trem entre Mariana e Ouro Preto é este entre Tiradentes e São João Del Rei (apenas meia hora), com a vantagem de ser de Maria Fumaça. Mas como queríamos explorar outras atrações no trajeto entre as cidades, fomos de carro mesmo.

Assim que chegamos na Igreja São Francisco de Assis, vimos que estava sendo preparada a procissão de Corpus Christi. No rápido passeio que fizemos pelo centro histórico, passando pelas Igrejas em que logo mais a procissão passaria, pudemos ver o altar externo sendo arrumado para a missa a céu aberto (Igreja do Rosário) e diversas pessoas arrumando belíssimas figuras nos tapetes de flores, no caminho até chegar à Igreja da Nossa Senhora do Carmo. Lindo demais.

Na estrada de volta para Tiradentes, procuramos a tal Casa de Pedra, formada por cavernas de rochas de bilhões de anos atrás, do tempo que ali tudo era mar. E chegamos no exato momento em que o guia ia fazer a próxima incursão pelas cavernas. Todos paramentados com capacetes e lanternas, começamos uma aventura à parte na nossa viagem: estalactites, estalagmites, muitos causos de fantasmas, de visagens (como todo mineiro sabe bem contar), lendas de índios e de emboabas, pelos corredores de pedra, repletos de morcegos e aranhas. Não podia ter sido melhor.

Fechando com chave de ouro nossa estada nas belas Minas Gerais, nos despedimos comendo pizza no Seu Bartho (pertinho do Chafariz de São José) e contando muitas histórias (em especial a principal lenda da Casa de Pedra, a do Índio Irabuçu, que fizeram com que todos nós dormíssemo querendo voltar para Tiradentes. Afinal, tantas outras coisas ainda ficaram po fazer: teatro de bonecos, concerto de luzes e música na Matriz, passeios a cavalo no pé da Serra de São José, passeios no parque com banho de cachoeira…

Chegado o dia de partir, depois de um café da manhã maravilhoso no Pouso de Bartolomeu, seguimos viagem para Belo Horizonte, com um tempinho para almoçar no imperdível Xapuri, dar uma volta pela Lagoa da Pampulha e então pegar nosso voo de volta para casa, sonhando com a próxima viagem às Minas Gerais. Esta, certamente, não esqueceremos jamais.

E este é último post do especial Minas Gerais com crianças da viagem em família da Marina. Muito obrigada pela colaboração!Leia todos deste especial:

Cidades históricas de Minas Gerais com crianças – Ouro Preto 

Cidades históricas de Minas Gerais com crianças – Mariana

Cidades históricas de Minas Gerais com crianças – Congonhas e Fazenda Boa Esperança 

Cidades históricas de Minas Gerais com crianças – Tiradentes

 

Marina (39 anos) é advogada e mãe de Enzo (11 anos), Marco (8 anos) e Laura (6 anos)

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