Eu Viajo com Filhos

O que eu faço quando vou a lugares lotados com meus filhos

Cada mãe e cada pai tem suas neuras. Eu tenho várias! Uma delas é perder meus filhos, especialmente em lugares lotados.

Uma vez eu “perdi” o Theo na praça do lado de casa. Foram uns cinco minutos de pânico total que me pareceram horas!! Quando eu o encontrei – em cima de uma árvore, no mundinho dele – não sabia se eu ria, chorava ou dava bronca nele!

Também nunca esqueço de quando meu irmão era criança e se perdeu em uma praia lotada no Guarujá (SP). Minha mãe diz que se passaram horas até ele reaparecer, nos ombros de uma boa alma que o ajudou. Outros parentes que estava na viagem dizem que tudo não demorou mais que uns 20 minutos. Mas claro que eu total entendo o nervoso pelo qual minha mãe passou.

Telefone

Com histórias como essa em mente, eu costumo tomar algumas medidas e fazer alguns combinados com o Theo e a Liz quando vamos a lugares grandes, especialmente os bem lotados, como foi o caso da CCXP, evento nerd aqui em São Paulo que fomos esta semana  – e onde tiramos as fotos que ilustram esse post.

Mas também vale pra Disney, Beto Carrero (onde recebemos pulseirinha ótimas, aliás), praias, parques grande aos fins de semana….

O primeiro deles é escrever o meu número celular no braço deles, com caneta mesmo. Claro que o ideal seria aquelas pulseirinhas próprias de identificação. Mas, gente, na hora a gente nunca lembra. Não faço ideia de onde foi parar uma de silicone que comprei pra eles uma vez.

Claro que isso só funciona para lugares em que você vai ficar poucas horas, porque a caneta vai apagando. Se for ficar muito tempo, vale resgatar pulseiras, colares com plaquinhas de identificação ou até mesmo prender uma etiqueta na camiseta com alfinete de bebê.

Orientação

Mas acho que até mais importante é orientar bem as crianças. Se for possível, costumo combinar com eles um lugar para nos encontrarmos se um deles se perder. Logo no começo do passeio, a gente passa por esse local, para deixar bem claro.

Em seguida, relembro com eles que o ideal é pedir para alguém que trabalhe por ali. Na Disney ou na Legoland, logo mostramos como identificar os funcionários. Nesta semana, expliquei para eles procurarem pessoas com um colete verde-limão.

Durante viagens, vale colocar – além do telefone – o cartão do hotel onde estamos hospedados. Fora do Brasil, se a criança for grandinha, também ajuda ensinar algumas palavras básicas para ajudar na comunicação.

Mas é claro que na ausência de funcionários por perto, vale orientá-los para pedir ajuda para quem for possível. E “bora” confiar na bondade das pessoas, como a do homem que carregou pelo irmão no ombro no Guarujá para ficar mais fácil de encontrar nossa família e como tantos exemplos por aí.

 

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