Confesso que os meus perrengues de viagem sem família são meio básicos: vômito no carro, vômito no avião, no estacionamento, no hotel… voo atrasado, hotel com overbooking. Nada que rendesse uma boa história.
Desde que a Claudia e a Suti-Mie propuseram este tema no grupo Viagens em Família fiquei pensando. Decidi que talvez fosse a hora de contar uma história que MORRRRRROOO de vergonha (por isto não contei antes). Preferia não contar, mas se for útil para alguém, já vai ter valido a pena. Claro que pode render algumas risadas também.
Ano passado estávamos em Londres, pegamos o metro de manhã, na hora do rush. A linha era a Victoria Line, uma das mais (senão A mais) movimentadas da cidade. O metrô estava atrasado e as pessoas estavam irritadas, ligando para seus trabalhos dizendo que chegariam tarde para a reunião. Nós, de férias, esperamos pacientemente. Finalmente o trem chegou, entramos e ele partiu.
Menos de 10 segundos depois, o metrô parou novamente.
Mais bufadas e mais gemidos.
Então olho para o Nuno, que está com a Luiza no colo, e ele está me olhando com uma cara meio apavorada. Discretamente ele sussura para mim:
– Foi a Luiza.
– O que? Eu respondi, meio sem entender
– Foi a Luiza, ela puxou a trava de segurança.
Pânico. Como assim? E agora? Ele estava parado próximo a porta com ela no colo. Exatamente na altura da mão dela vejo a trava abaixada.
Nisto uma VOZ do além pergunta:
– O que está acontecendo? Qual o problema? (em inglês, é claro)
ÓBVIO que a vontade era nos fazermos de mortos, ficar quietos. Mas não existia esta possibilidade. A questão da segurança em Londres, principalmente no metrô, é seríssima! A trava que ela puxou não emite um aviso, ela realmente PARA o metrô. Eles precisavam realmente saber o que estava acontecendo, saber se era grave ou não.
O Nuno teve que respodenr para a VOZ: “I am sorry, it was a mistake, it was my daughter”, ou algo do gênero.
Senti os olhares das pessoas utra busy e mega atrasadas nos fuzilando. Algumas bufaram novamente, desta vez com certo desprezo.
Eu falei para o Pedro: “Nem respire”. Ele só falou: “Ainda bem que não fui eu”.
A VOZ fez mais algumas perguntas. O metro continuava parado (calculem que a esta altura todo o sistema de metrôs estava parado pois ele é sincronizado. Então surgiram policiais na plataforma que vieram se certificar de que realmente não estava acontecendo nada grave. Eles entraram, verificaram a trava de segurança, nem olharam para nós e saíram.
Ainda demorou mais alguns minutos para o metro voltar a andar.
CLARO que nós saímos na estação seguinte.
Agora uma foto da Luiza para ninguém ficar com uma impressão horrível sobre ela.
Desculpe metrô de Londres. Não vai acontecer de novo!
Para ver os outros perrengues que o povo anda passando por aí:
1. Claudia Pegoraro, Felipe, o pequeno viajante:
2. Karen Schubert Reimer, As Aventuras da Ellerim Viajante
3. Cinthia Rangel, Boa Viagem
4. Adriana Pasello, Diário de Viagem
5. Francine Agnoletto, Viagens que Sonhamos:
http://viagensquesonhamos.blogspot.com.br/2013/08/perrengues-em-familia-o-retorno.html
6. Eder Rezende, Quatro Cantos do Mundo:
7. Erica Kovacs, Viagem com Gêmeos
8. Debora Godoy Segnini, Gosto e Pronto
9. Ludmyla De Sena Broniszewski, Two Many Sides of Me: http://twomanysidesofme.wordpress.com/2013/08/08/perrengues-de-viagem-perrengue-numero-3-blogagem-coletiva-viagens-em-familia/ (este é o perrengue 3! Tem o 1 e o 2!!)
10. Renata Schiffer, A Renata teve infância e sabe ser feliz!:
11. Andréia Mannarino, Mistura nada básica
12. Andréa Barros, Do RS para o Mundo
13. Andrea Martins, do Malas e Panelas
14.Aryele Herrera, Casa da Atzin
15. Flávia Maciel, Bebê pelo Mundo:
16. Renato Martins, do Renato Blogging
17. Sut-Mie Guibert, Viajando com Pimpolhos
18. Andreza Trivillin, Andreza Dica e Indica Disney
19. Debora Galizia, Viajando em Família
20. Thiago Cesar Busarello, Vida de Turista
21. Ana Cinthia Cassab Heilborn, Travel Book
22. Ingrid Patrícia Cruz, Viagens em Família
23. Michely Lares, Viagens da Família Lares
24. Karla Alves Leal, Cariocando por aí
25.Marcia Tanikawa, Os Caminhantes Ogrotur
26. Mônica Paranhos, Viagens em Família
27. Patricia Papp, Coisas de Mãe
28. Cynara Vianna, Cantinho de Ná
29. Cristiane Martins, Dias Viajando por aí
30. Guilherme Canever, Saiporaí
31. Paloma Varón, Viagens em Família
32. Vera Leitão, Mundo anfitrião
33. Miriam Vargas Nunes Neto, Clube de Viagens Mom
34. Flávia Peixoto Viajar é tudo de bom
35. Daniella Sousa Reis, André e Dani + Pedro
36. Ligia Cantarelli, Sem vígula antes de etc.
37. Luciana Bordallo Misura, Colagem
38. Kelly Resende, Bebê Piccolo
rsrs a minha filha fez uma no laboratório de exames, ela apertou a campainha que chama os pacientes para tirar sangue, quando perceberam que era ela, pq nem eu percebi, levamos uma fuzilada com o olhar. rsrs
Rsrsrs!! O melhor foi a fotinho da Luíza para ninguém ficar com má impressão dela! Rs Que fofa!
Sabe que eu sempre fico meio tensa e de olho para os meus não fazerem algo parecido, aí, terrorista que sou já vou colocando medo nos piazinhos, rs!
Bjus!
Aryele
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
A cara de levada da filhota é a melhor!!!
Isso é a cara do meu filho. Certamente ele faria o mesmo, se eu desse mole.
Ri muito aqui!!!
Bjs!
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hahahahaha
Excelente! 🙂
Não tem nem como ficar de cara com a Luiza tamanha a fofura dela. 🙂
Hahaha
Coisas que as crianças aprontam e a gente tem que dar explicação!
Abraços
Com esta carinha linda, nem dá pra ficar bravo!!!
kkkkkk o Felipe já tentou aplicar esse golpe váaaaaarias vezes! Ele simplesmente tem fixação por aqueles martelinhos de quebrar o vidro em caso de incêndio e por campainhas em elevadores, sabe? Fazer o quê? Deve ter sido bombeiro em outras vidas!
Bjokas, Claudia@pequenoviajante
Muito boa essa! A Laura nunca parou um metro! Ainda! Pq ela seria bem capaz! Mas tocar a campainha da emergência dos elevadores aconteçe direto! E a gente tem que atender e pedir zilhoes de desculpas. E a gente nao aprende: pq ela faz isso desde um ano e três meses. Digo que e pq nao tem costumo com elevadores. Afinal, e interiorana! Agora, a sua filha e linda, e tem uma carrinha de sapeca!
Cinthia Rangel.
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hahahahaha, imagino a situação…. explicar o inexplicável é complicado… abraços, Erica (viagem com gêmeos)
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Bom dia Patricia,
Acompanho teu blog e gosto muito! Tenho uma filhinha de 1 ano que por ainda nao ter dentes so come papinhas. Estou pensando em ir para Foz em outubro 2013, por uma semana, mas uma semana de papinha da nestle niguem merece! O que vc deu para sua filha no periodo que foi com ela? Obrigada pelo retorno.
Beijo
Oi France, tudo bem? Obrigada pelos elogios!
Eu sempre levo umas papinhas para emergência, mas tento diversificar dando outras comidinhas que encontro. Não lembro bem como foi a limentçnao dela em Foz, mas geralmente eu tento dar uma sopinha no hotel (geralmente tem sopas no cardápio ou no buffet) ou alguma comidinha bem esmagadinha como pure de batatasm arrozinho com caldinho de feijão (esmagadinho no garfo mesmo), suuinhos. Lembro que quando visitei as Cataratas do lado argentino comi em uma churrascaria do parque, que tinha buffet livre.
Fui com ela para Tailândia 2 meses depois desta viagem para Foz e levei muitas papinhas Nestle, quase todas voltaram porque consegui dar comidas frescas ao longo da viagem!
Espero que minha experiência tenha ajudado!
bj
Oi Patricia,
Obrigada pelo retorno! Excelentes dicas, irao me ajudar em Foz. Tua experiencia nos ajuda e muito alem de nos proporcionar excelentes informaçoes para proximos destinos. Muito obrigada!
Bjs
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