Assistindo a um dos vídeos da Pati Papp no canal do Viajo com Filhos no YouTube, ela falou que se irrita quando os filhos ficam lambendo as coisas durante as viagens. Lambem os pegadores do metrô, põe a boca nos guichês de aeroportos, etc. Na mesma hora me lembrei de algumas matérias que tinha lido a respeito de germes e bactérias em hotéis, aeroportos e aviões e resolvi juntar tudo aqui neste texto.
Higiene no avião: Como driblar vírus, germes e bactérias nas viagens
Não sou psicótico com germes e bactérias, mas confesso que me incomoda viajar do lado de alguém que fica fungando ou tossindo. Também me dá pânico quando vejo gente colocando o passaporte na boca (geralmente quem está com pressa e tem as mãos cheias de malas). Levanto a tampa da privada e aperto a descarga do banheiro do avião com a ponta do pés, abro o fecho da porta com o papel e empurro com o cotovelo para não ter que tocar em nada. Só que relendo os textos, vi que não estou focado nos lugares certos.
Higiene nos aeroportos
Vamos começar pelos aeroportos. Grande parte das pessoas acha que o problema está nos banheiros. Ledo engano. Os banheiros, felizmente, são higienizados com certa frequência com produtos químicos, que matam boa parte dos germes. Os lugares onde se encontram mais colônias de bactérias são os de grande tráfego de mãos como corrimão de escadas, puxador de carrinhos de bagagem (tira a boca daí, menino!), bandejas do raio-X, guichês de check-in e controle de passaporte e, pasmem, as zonas infantis. Isso não fui eu quem inventou e sim o que li em uma matéria do El País sobre um estudo feito no aeroporto de Helsinki na Finlândia (imaginem em Guarulhos ou em Heathrow, por onde passa 10 vezes mais gente do que na Escandinávia!).
Contaminação nos aviões
Já no avião, os pontos vermelhos de contaminação não são os banheiros, apesar de eu ter bastante nojinho de usá-los. Segundo uma matéria da revista Veja sobre um estudo feito no Canadá, a bandeja na frente do teu assento, ali onde você come, é um lugar repleto germes e bactérias. Sugiro levar um lenço umedecido para dar um up nela antes de decolar. Ou álcool gel num guardanapo mesmo. Depois tem o fecho do cinto de segurança e o bocal de ventilação, lugares que são tocados muitas vezes durante o voo. Ah, e pense duas vezes antes de colocar tua revista no bolsão à sua frente, kkkkk. Só não sei o que fazer para não encostar a cabeça no encosto do banco, mas daí relaxo e não piro, senão não viajo mais.
Solução simples de higiene
A boa notícia é que se higienizarmos bem as mãos já estamos dando um grande passo para não pegar nada. Lembrando também que todos os lugares do mundo, do teu travesseiro à máquina da academia, do carrinho do supermercado ao teu celular, estão pululando de bactérias. O grande problema é quando a gente toca neles e logo toca na boca ou no nariz. Um repórter do New York Times escreveu que mesmo durante a época de gripe, viajar de avião não aumenta nem diminui o risco de você ficar doente, pois o vírus morre no ar, mesmo circulando pelo ar-condicionado do avião. O segredo é ter o menor contato com os outros passageiros (sentar mais para trás e ficar na janela).
Bem, passamos incólumes pelo aeroporto, pelo avião, pela conexão, pelo transfer e finalmente nos jogamos na deliciosa cama de hotel. Cuidado! Ainda há lugares que merecem um paninho. Quanta gente põe o controle remoto da TV do hotel na boca? So-Cor-Ro! Não, não, não. É um objeto tocado por todos e que quase nunca é higienizado, bem como os interruptores de luz, o bocal do telefone e a escrivaninha, segundo um artigo da Gazeta do Povo.
Contaminação nos quartos de hotéis
Ok, ok… vamos com calma. Não precisa ficar em pânico e achar agora que tudo está contaminado. Mas vale ter alguns cuidados depois de saber o que agora você já sabe, principalmente na alta temporada, quando o tráfego de gente pelos aeroportos, aviões e hotéis é maior. A outra coisa é que a melhor defesa contra os milhões de germes, vírus e bactérias mundo afora é um bom sistema imunológico (bora comer frutas e verduras) e lavar as mãos com frequência. Boas viagens!
Vicente Frare, autor do guia de viagens Paris para amar Paris e editor do site TravelVince já trabalhou em hotelaria e foi comissário de bordo. Apesar de ter certo nojinho de banheiros públicos, não se incomoda em usá-los e lava sempre as mãos. Já circulou pelos aeroportos mais movimentados do mundo e nunca pegou cólera nem salmonella neles.
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