Bom… continuamos nossa viagem por Istambul…
Se o segundo dia foi puxado, o terceiro nem imaginávamos! Andamos até!
3º dia: Nós adoramos viajar, mas não gostamos de aglomerações. E pensar em aglomerações, na Turquia, com o Kai era a última coisa que queríamos. Então decidimos ir bem cedinho, mesmo (algumas lojas ainda estavam abrindo), ao Gran Bazaar. Lindo! Delicioso! Pessoas amáveis e gentis! Sem stress e sem ninguém te puxando pra lá e pra cá para comprar. Assim vimos o Gran Bazaar! O Kai brincou com as pessoas, experimentou os “quitutes turcos” e se divertiu vendo a imensa quantidade de “coisonas, coisas e coisinhas” que podem existir num mesmo lugar. Depois de andar um pouco, paramos para dar uma fruta para o Kai e tomar um chá em um dos cafés da Halicilar Caddesi, uma das ruazinhas do interior do Gran Bazaar.
Umas das coisas que me surpreendeu foi a limpeza do Gran Bazaar. Quando chegamos muitas pessoas estavam limpando, esfregando mesmo, a frente das suas lojas com água e sabão. Ficamos por lá umas 2,5 horas. Quando saímos, umas 11 da manha, já estava bem cheio.
Dicas: O Gran Bazaar está aberto de 8:30 às 19:00 de segunda a sábado; se quiser evitar muita gente é melhor ir durante a semana e antes das 10 da manha. Mesmo indo muito cedo levamos uma mochila daquelas que tem cordinha para eles não irem muito longe. Achei muito prática e segura.
Depois do Gran Bazaar fomos almoçar. Bom…esta era a ideia, mas como todo bom viajante, gostamos mais do caminho do que do destino…demoramos 2 horas para chegar onde queríamos almoçar. Paramos na Süleymaniye Camií e no Saraçhane Parkı (ótimo para ir com as crianças; tem parquinho e está bem conservado).
Finalmente, chegamos no Bereket Döner. Quando chegamos pensei: “aqui comeremos os três?!” É um restaurante ao “estilo Gui” (um amigo que adora viajar e não tem manias!). O restaurante tem 4 mesinhas e duas janelas pra rua; em uma delas está o forno com o “espeto”. Tudo super limpinho, organizado e o dono é um querido! Pedimos um “dürüm” (um pão de pita com carne que, normalmente, é de cordeiro ou frango, salada e, às vezes, algum molho) cada um, enquanto o Kai dormia. Juro…o melhor que comemos!!!! Nisto o Kai acordou e achamos que “dürüm” era demais para ele, então pedimos arroz com frango. Tudo estava delicioso!!! Recomendo muito este lugar!
Almoçados e com energia, passeamos até chegar na Yeni Camii, outra mesquita muito linda. E, como fazia muito calor, paramos para um sorvete na Mado (parada obrigatória para grandes e pequenos!) e aproveitamos para visitar a Cisterna Basílica. Um dos edifícios mais bonitos de Istambul, construído durante o império Bizantino no ano de 532, era um depósito de água. As colunas de mármore, as abóbadas e as cabeças de Medusa são espetaculares.
Como estávamos pertinho do parque Sultan Ahmed (o que está em frente a Ayasofya) onde queríamos ver as fonte e já não aguentávamos andar, jantamos por ali mesmo. Tem vários restaurantes nesta zona e não recomendo nenhum em especial…todos me pareceram muito similares.
Para acabar a noite fomos até o parque Sultan Ahmed ver as fontes com a Ayasofya de fundo. Foi bem bacana! O Kai adorou e correu até com as outras crianças que estavam por ali.
Dicas
– A Mado é imperdível!
– Entrar na Basílica Cisterna com carrinho é meio complicado porque não tem elevador (somente um daqueles pequenos para cadeiras de rodas).
– O Bereket Döner que fomos não pertence à “cadeia” que tem vários restaurantes por Istambul. O que fomos está Haci Kadim Caddesi esquina com a Tavanli Çesme. Vale a pena caminhar até lá!
Se quiser ler mais sobre a Turquia veja estes posts:
Istambul com crianças: Sultan Ahmed Camii, Ayasofya e Topkapi