Em abril, estávamos em Recife e a ideia era fazer uma viagem rápida, de dois dias, para um destino que fosse pertinho da capital pernambucana. E optamos por ir até Porto de Galinhas.
De fato, foi perto e fácil de chegar: um Uber saindo do nosso hotel em Recife mesmo nos custou cerca de 70 reais, e o trajeto durou mais ou menos uns 40 minutos. Fora que não tivemos de perder tempo alugando um carro, por exemplo. Então, achei que valeu a pena!
O hotel escolhido foi o Village Porto de Galinhas. Fiquei com uma impressão ótima já no lobby, bem arejado, iluminado e de cara para piscinas lindas – e com vista para o mar!
Em seguida fomos para o quarto – bem razoável, com uma decoração fofa mas sem grandes confortos. Trocamos de roupa e corremos para conhecer a área para crianças, que um amigo havia dito que era incrível.
Espaço kids
De fato! Principalmente a Liz, que tem 5 anos, pirou no espaço kids, que é chamado de Vila Brincante. Casinha de bonecas, área de jogos, playground, casa na árvore, barco pirata…. Tudo novinho, colorido, caprichado. Também gostamos muito da área das piscinas.
A decepção veio na hora de comer. Chegamos na hora do almoço e pedimos um camarão na moranga – bem meia boca! O jantar, com tema italiano, era pior ainda. Eram apenas duas ou três opções de pratos, todos sem gosto. Macarrão com molho ruim, pizza fria, panacotta com gosto de ar.
O lado bom disso é que reclamamos e, com o valor que recebemos de volta da meia pensão do segundo dia, jantamos no maravilho Beijupirá.
Piscinas naturais em Porto de Galinhas
Como no primeiro dia aproveitamos bastante a praia do hotel e as piscinas, no dia seguinte fomos direto para as famosas piscinas naturais.
Comprar o ingresso para o passeio da jangada é muito simples e organizado. Há um guichê oficial e você não se sente enganado, nem precisa ficar pechinchando. Curti!
Nosso jangadeiro era bem simpático e o passeio até a piscina natural foi uma delícia. Chegando lá, não tem como não se impressionar com aquela água transparentíssima e aquele monte de peixinho.
O Theo logo mergulhou na água e amou ficar ao lado dos peixes. Depois o jangadeiro emprestou uma máscara de mergulho e ele pirou mais ainda. Meu marido também gostou bastante. A Liz ficou um pouco com medo, mas curtiu também. Já eu, quase morri de aflição com aqueles peixes encostando em mim e saí rapidinho da água.
Confesso também que me peguei pensando no impacto que aquele grupo imenso de turista (incluindo eu e minha família) estava causando naquele paraíso natural. Duvido que aquele monte de ração seja algo saudável para os peixes…
Assim, arrisco a dizer que, se fosse hoje, eu optaria por fazer um trajeto um pouquinho mais longe de Recife e ir até Carneiros, uma das praias mais delícias que eu conheço. Lá também tem lindos passeios de barco, piscinas naturais (menorzinhas, claro) e Beijupirá – e uma atmosfera bem mais tranquila! 🙂