Vôos longos sozinha com duas crianças não é fácil.
A viagem fica mais interessante quando uma delas tem 3 anos e a outra 3 meses. E a viagem vira aventura quando você decide enfrentar 9 horas de vôo sozinha com elas!
Então, esta foi a nossa aventura desta semana! Fiz um vôo longo com duas crianças! De Portugal aos Estados Unidos: Kai, Noa (a nova e amada integrante da família) e eu!
Quando compramos as passagens estava super empolgada! A medida que o dia da viagem se aproximava, o respeito de fazer esta viagem aumentava.
Para tentar minimizar possíveis birras ou discussões e ter uma viagem “tranquila” pensei no que precisaria:
– Para Kai (3,5 anos): mante-lo entretido sem o uso de eletrônicos e bem alimentado.
– Para Noa (3 meses e somente mama leite materno): precisaria estar relaxada e sentir o bercinho do avião como se fosse o seu.
– Para a mamãe: uma roupa cômoda, que desse para amamentar e ir ao banheiro carregando a Noa na mochila.
Estratégias para a viagem
Para conseguir fazer esta viagem sem enlouquecer, organizei algumas estratégias.
Para Kai montei uma “mochila do viajante”.
Nesta mochila coloquei: 3 potinhos com snacks (nozes, waffles e cereais), um tubinho de confeti, uma garrafinha de água, um cofrinho de piratas para montar, um jogo de piratas com adesivos que colam e descolam para montar as historinhas (ele ama histórias), dois bonequinhos de Playmobil, uma revistinha do Playmobil, um livro de pintar, um saquinho de mapa para guardar coisas e um pacotinho de lencinhos para limpar as mãos. Também coloquei uma muda de roupa e 2 saquinhos daqueles para cobrir a privada no caso de “número 2”.
Para a Noa levei um brinquedinho de pendurar, um de colocar nos punhos para brincar, 2 mamadeiras com água e duas medidas de leite (no caso dela ter mais fome), fraldas, lencinhos humedecidos, saquinhos para jogar fora as fraldas, trocador e a muda de roupa.
Para a mamãe: roupa cômoda, a mochila para carregar a Noa, bolsa com documentos, algumas fraldas a mais e muito bom humor.
Horas de espera no aeroporto
Tínhamos duas malas para check in normal, o carrinho e a cadeirinha de carro da Noa para despachar no “fora de formato” e uma mala de cabine. Nesta, coloquei as mochilas das crianças, uma caixinha com Playmobil e minha câmera para não ter que pensar em muitos volumes. Desta forma entramos no avião com uma mala e uma bolsa.
Depois de fazer o check in, fizemos uma parada para o café da manhã (saímos de casa sem comer nada e Kai já estava com fome). Com a barriguinha cheia já estávamos preparados para passar os controles de passaporte.
Passamos os controles e fomos direto para a porta de embarque. Como tínhamos tempo, Kai ficou brincado com o Playmobil e eu aproveitei para amamentar.
Antes de entrar no avião, e depois de perguntar várias vezes ao Kai se precisava ir ao banheiro, tivemos um “acidente”. Ainda bem que o fraldario do aeroporto de Lisboa é espaçoso e tem pia. Tive que dar “banho” em Kai tamanho foi o acidente.
No avião
Fomos dos primeiros a entrar por estar com crianças. Coloquei os pequenos sentadinhos, deixei a “mochila do viajante” e a minha bolsa embaixo dos bancos e o resto coloquei na mala e a mala no compartimento superior.
Logo vi que as telas das televisões eram individuais, porém não era possível escolher os programas. Ou seja, não serviria de ajuda (como não serviu!).
Assim que sentamos a aeromoça veio com os “presentinhos” para as crianças.
Para Kai um estojo com lápis de cor, um tapa olhos e um caderninho para pintar.
Para Noa bichinhos de pelúcia e um livrinho para o banho.
Antes de decolar Kai, que já sabia que sua mochila estava recheada de surpresinhas, pediu uma delas. Esta foi pelo bom comportamento no aeroporto (comecei pelo que sabia que gostaria menos, deixando as melhores para se houvessem “momentos difíceis” ).
Como estávamos muito cansados, quando o avião decolou, dormíamos os três.
Um pouco antes de servir o almoço as comissárias de bordo (que foram super amáveis e prestativas. Voamos com a TAP), trouxeram o bercinho para a Noa.
Outra solicitação foi o “menu infantil” para Kai. A comida dele veio antes e pude ajudá-lo. A comida era: macarrão de lacinho com frango e molho de tomate. De sobremesa tinha fruta.
Enquanto ele comia, eu amamentei a Noa. Assim, estava segura que ele não se levantaria, nem me pediria nada enquanto amamentava.
Quando os dois acabaram de comer pedi a minha comida (todo o avião já havia acabado, mas a aeromoça guardou o meu e comi depois de todo mundo).
Depois do almoço foi hora da surpresa do jogo de colar dos piratas. Este foi ótimo e manteve Kai ocupado durante mais de uma hora.
O resto do vôo correu super bem! Muito melhor do que eu esperava!
Aproveitei os momentos que os dois dormiam para ir ao banheiro (as aeromoças cuidaram deles). Também usei o tempo que Noa dormia para dar mais atenção e brincar com Kai. E quando Kai dormia aproveitei para trocar e brincar com a Noa.
Faltando umas 2 horas para chegar, Kai começou a mostrar sinais de “não aguento mais”! Daí usei a “super mochila”! Tirei a surpresa do Playmobil pirata e as waffles, o que nos deu para chegar.
A imigração
Tinham me avisado que a fila da imigração seria enorme. Então, assim que o sinal de apertar os cintos apagou, levantei, guardei tudo na mala, coloquei a Noa na mochila e saímos do avião entre os primeiros.
Tivemos que andar o aeroporto inteiro e Kai foi super companheiro! Fomos todo o caminhp dizendo super contentes: ” We did it!!!” (Se soubesse que era tão longe, teria usado aquele serviço dos carrinhos que te levam.)
Ao chegar na zona de controle de passaporte, para nossa surpresa, não havia ninguém! Fizemos tudo super rápido e fomos buscar as malas.
Como tinha a Noa na mochila, pedi ajuda a um carregador de malas. Paguei 5 dólares por mala e foi de grande ajuda.
Quando saímos do aeroporto, não podia acreditar que tínhamos feito 9 horas de vôo, umas 5 de aeroporto (entre saída e chegada) e todos estávamos tranquilos e felizes!
Assim foi nossa viagem! Fui pensando que seria super complicado e acabei dizendo que poderia ir ao Japão com os dois!
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Bom dia, meninas. Adoro o site de vocês.
Ler esse postar me deixou um bem mais tranquila para enfrentar sozinha uma viagem do Brasil aos Estados Unidos sozinha com minha filha, de 06 anos.
Bom dia Ana! Muito obrigada! A viagem será o máximo, ela será muito companheira! 🙂
Parabéns, Ana!
Acho que está na hora de encomendar meu segundo depois desse post! Hehehehe
Beijos!
Oi Marí! Muito obrigada! Eu acho que a Olivia vai amar a função de “irmã mais velha”. Apóio 100%! Beijos 😉
Amiga, você é top, parabéns pelo amor incondicional e pensar em todos os detalhes para seus amados! Muito boas as dicas! Que venham muitas viagens inesquecíveis sempre!! Quando vem pra cá? Bjs helen
Oi Helen! Obrigada pelo comentário! 🙂 Espero que você use algumas das dicas com as meninas. Beijo grande
Oi Helen, tô adorando tudo Aki, tenho uma filha de 06 anos e fizemos um vôo curto pra testar como ela se comportaria. Ela sentiu muita dor de cabeça e mau estar na ida e na volta dei dramin e ela só sentiu um desconforto….vc tem alguma dica pra arriscarmos um vôo mais longo….fora o dramin???
Oi! Acho que o ideal é falar com o pediatra dela porque cada criança reage de uma maneira diferente a medicamentos. O que funciona pra um pode não funcionar para outros. Ideal é conversar bastante, levar brinquedos, caderninhos e figurinhas pra ela se distrair e tomar água para se hidratar.