Bom, quem já leu alguns posts meus por aqui acho que já sabe que não sou de dourar a pílula e nem tenho receio de criticar o que acho que merece (vide meu post sobre roubadas em Buenos Aires). Então, já começo falando sem rodeios do ponto negativo do Museu da Imigração em São Paulo: é longe da área central, onde a maioria dos visitantes fica hospedado.

Tem metrô, mas vou ser honesta: são três baldeações, os vagões podem ficar lotados dependendo da hora e o museu em si não é super perto da estação. Se estiver no pique ou não for horário de pico, ótimo. Se for, nada que um Uber ou um táxi não resolva.

No nosso caso, fomos em um sábado de manhã, metrô lotadão, sol na cabeça… não valeu a pena. A volta foi de Uber.

Mas, juro, chegar até lá foi pra mim a única coisa chata do passeio. A única.

Porque o Museu da Imigração se transformou no meu favorito da cidade! Sem exagero! Minha família se divertiu, todos nós aprendemos muito e eu fiquei muito admirada com a estrutura do local.

Logo de cara, você é recebido por funcionários simpáticos e diante de um lindíssimo jardim. A fachada do museu – que fica na antiga Hospedaria do Imigrante – também impressiona.

Interativo

Toda a história sobre como nossos antepassados chegaram ao Brasil é apresentada no estilo do Museu do Futebol: com muita interação, muitos painéis com fotos, animações, filmes curtos e instalações.

Também há diversos jogos e testes, como os que mostram as rotas dos navios que aqui chegaram – as crianças (e os adultos) adoram.

Theo e a Liz ficaram encantados com a ala em que reproduz com detalhes os dormitórios onde ficavam os recém-chegados. Ao lado, estão expostos muitos brinquedos que as crianças traziam consigo nas viagens. As bonequinhas japonesas estão super bem conservadas!

Há também uma série de depoimentos gravados falando das impressões dos imigrantes em relação à comida do Brasil. Achamos bem curioso!

Também pesquisamos bastante sobre nossos tataravós… dos navios japoneses que os trouxeram da Itália e do Japão.

Sério, não consigo pensar em um maneira mais didática, lúdica e divertida de contar um pouco para as crianças sobre as raízes delas e também sobre como a nossa cidade foi formada.

Ah, ficamos tão empolgados no museu que acabamos esquecendo de fazer o passeio da Maria Fumaça, que recebi ótimas indicações. Mas, tudo bem, porque é sempre bom ter um motivo para voltar em um lugar que adoramos, certo? 

 

 

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